Celso Sacomandi: terapia e competitividade aos 60
Veterano do tênis brasileiro se mantém ativo na modalidade graças a torneios
profissionais para cadeirantes patrocinados pelo Itaú
Por Alexandre Cossenza
“Eu sentei na cadeira e fiquei louco. Fiquei louco (risos)! Depois de dez anos sem bater na bola, voltar a sentir o peso da bola na raquete… Nossa, fiquei doido! Passou um filme na minha cabeça.“
O relato é de Celso Sacomandi, um dos grandes tenistas juvenis da história do Brasil, lembrando a primeira vez que experimentou o tênis em cadeira de rodas. O veterano tem uma história peculiar no esporte e, felizmente, mantém o longo caso de amor com a modalidade competindo às vésperas de completar 60 anos graças a torneios profissionais para cadeirantes como os de Santos e São José dos Campos, ambos patrocinados pelo Itaú Unibanco.
O paulista nascido em Bauru foi o grande expoente do tênis na sua cidade e ainda hoje é o nome mais reconhecido na região. Sacomandi foi sete vezes campeão do Brasileirão, conquistou o Banana Bowl e foi vice em duas oportunidades no Orange Bowl, um dos torneios juvenis de mais prestígio no mundo. Esteve entre os melhores do planeta até os 18 anos, mas não teve tanto sucesso como profissional. Ainda assim, seguiu competindo e, depois, dando aulas no Bauru Tênis Clube. Seu sobrenome continuou sinônimo de excelência no interior paulista.
Até que, já perto dos 40 anos, começou a sentir uma fraqueza na pernas. Pensou que fosse pela falta de treino. Ou, talvez, “coisa da idade”. Não era. Sacomandi consultou vários médicos, e nenhum lhe dava certeza. Todos, porém, apontavam na direção de um problema neurológico. Celso chegou até a pensar estar sofrendo de ELA (esclerose lateral amiotrófica). Não era o caso. Foi só depois de cinco anos que um médico da USP de Ribeirão Preto deu um diagnóstico exato: adrenoleucodistrofia, uma doença metabólica e genética. Não havia casos anteriores na família. Sacomandi foi o primeiro.
Aos poucos, o tenista foi perdendo o controle das pernas. Primeiro, meio a contragosto, adotou muletas. Só mais tarde é que um professor de Bauru lhe apresentou ao tênis de cadeira de rodas. Foi quando a segunda carreira de Sacomandi começou. “Eu não sei o que eu ia fazer da minha vida se não tivesse isso. Sinceramente, hoje em dia eu vou ao clube e fico 3-4 horas lá. Fico muito tempo na cadeira. Para mim, é um remédio. É uma terapia.”
Mesmo com mais idade do que a maioria dos adversários e com a dificuldade adicional de lidar com uma doença degenerativa, que exige mais esforço a cada dia, o instinto competitivo renasceu em Sacomandi. Hoje, ele viaja para torneios profissionais e topa o desafio de encarar rivais 30-40 anos mais jovens. “Aquele estresse do jogo, aquela adrenalina… Quarenta iguais, vantagem, dar um segundo saque sentado no 4/4 com vantagem contra, sentado na cadeira… Era uma coisa nova, mas me fez bem! Aquilo me fortaleceu!”
No Wheelchair Brasil – ITF Tênis Internacional, em Santos (SP), Sacomandi enfrentou logo na primeira rodada o experiente Rafael Medeiros, de 28 anos, que representou o Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos e já foi top 25. A derrota não incomoda. Ele sabe o valor de cada dia, cada partida: “A minha doença não para. Eu não sei quanto tempo ainda vou conseguir fazer o que eu faço. A cada gripe, eu dou uma piorada e não volto ao que era. Estou correndo contra o tempo para aproveitar porque a minha doença vai piorar e não sei quanto tempo vou conseguir me movimentar.”
Os torneios de Santos e São José dos Campos fazem parte de uma ampla lista de eventos e ações patrocinados pelo Itaú no tênis. O banco investe em projetos como a academia Tennis Route, o Instituto Tênis, o Projeto Bola Dentro e o Circuito Feminino Future de Tênis, além do Miami Open, torneio Masters 1000 vencido por Roger Federer em 2019. E o apoio aos torneios de cadeira de rodas tem um diferencial, como explica o próprio Sacomandi.
“Os torneios de São José dos Campos e Santos foram os únicos torneios [da modalidade] em que não foi cobrada inscrição, que normalmente custa R$ 700-800. Se você olhar o pessoal que joga, a grande maioria é um pessoal que não tem dinheiro, todo mundo está batalhando. Eles veem aquilo como se fosse o futuro deles. Poder jogar sem pagar inscrição é essencial, então o patrocínio do Itaú é extremamente importante.”
Parceria na base para alimentar
sonhos e formar tenistas
Circuito Feminino Future, patrocinado pelo Itaú, permite que
atletas pontuem no ranking mundial em torneios dentro do Brasil
Por Alexandre Cossenza
Nove anos atrás, o promotor de torneios Ricardo Camargo procurou Fernando Chacon, na época diretor de marketing do Itaú Unibanco, e lhe apresentou um levantamento com números que mostravam a disparidade entre o tênis masculino e o feminino no Brasil. Na época, a número 1 do Brasil era Maria Fernanda Alves, 530ª colocada no ranking mundial. No masculino, o número dez do país estava perto do 420º posto na lista da ATP. Camargo acreditava no potencial das atletas brasileiras e argumentava que a enorme diferença era causada pela ausência de torneios femininos no país. Faltava investimento. “É um trabalho a médio prazo porque não se faz tenista em pouco tempo”, diz Camargo.
Ali nasceu a relação entre o Itaú e o Instituto Esperança do Amanhã, que organiza o atual Circuito Feminino Future, patrocinado pelo banco e com etapas em Curitiba e Campinas. Junto com o Torneio Internacional de Tênis Feminino, em São Paulo, também patrocinado pelo Itaú, eles são os três únicos eventos que movimentam o tênis feminino profissional no país em 2019.
Torneios que fomentam o tênis ao alimentar sonhos de crianças que têm uma oportunidade de conhecer o esporte e, ao mesmo tempo, estabelecem uma plataforma para que jovens profissionais somem pontos no ranking sem sair do país e ganhem experiência contra adversárias estrangeiras.
“Quanto mais torneios temos, mais competitivas nos tornamos, o tênis feminino fica em evidência e isso, com certeza, pode atrair mais patrocinadores e o interesse das meninas mais novas. Tenho certeza que o número de tenistas brasileiras aumentaria caso tivéssemos mais torneios”, afirma Teliana Pereira, ex-número 43 do mundo e brasileira com melhores resultados nos últimos 25 anos.
Um ótimo exemplo de atleta beneficiada pelos torneios é o da paulista Beatriz Haddad Maia, atual número 1 do país. Ela começou a jogar eventos do Circuito Feminino Future com 14 anos e já esteve entre as 60 melhores do mundo.
“A ideia era proporcionar às brasileiras jogar dentro do país ao lado dos treinadores e dos familiares, sem gastar dinheiro. Acabou sendo um ciclo virtuoso porque uma jogadora acabou ajudando a outra. Na esteira da Bia, veio toda a geração com Laura Pigossi, Carolina Meligeni, Paula Gonçalves… Todas essas meninas que estavam na dúvida entre jogar tênis profissional e fazer universidade nos Estados Unidos acabaram se destacando no circuito”, conta Camargo.
Trata-se de um plano a longo prazo que se encaixou como uma luva na visão do Itaú sobre a base do esporte.
“A gente faz o trabalho de base e procura dar o que a gente tem melhor. O melhor é quando você combina o patrocínio trazendo a conversa e despertando o sentimento sobre a importância de uma boa gestão e fazer um trabalho estruturado na base para que o esporte possa ser mais inclusivo, no caso do tênis, e para que a gente possa ter atletas de alta performance no futuro. É uma pirâmide. Você tem uma camada importantíssima, que é de base, para que você consiga incluir bastante gente, e algumas pessoas vão chegar nessa ponta da pirâmide”, diz Eduardo Tracanella, diretor de marketing Institucional do Itaú.
De fato, sonhos foram alimentados, e a última década viu ótimos momentos do tênis feminino brasileiro. Teliana Pereira conquistou dois títulos de WTA e entrou no Top 50 em 2015; Paula Gonçalves alcançou as quartas de final do Rio Open em 2016; Bia Haddad Maia foi finalista do WTA de Seul em 2017; e em 2019 o time brasileiro com Haddad, Maia e Meligeni venceu o Zonal das Américas da Fed Cup.
Em 2019, o Circuito Feminino Future proporcionou mais um momento especial: a volta de Teliana Pereira ao tênis. A pernambucana, hoje com 30 anos, teve de se afastar do circuito mundial por um longo período devido a uma série de lesões. Sem jogar um evento oficial desde setembro de 2018, ela fez seu retorno em março, na etapa de Curitiba, cidade onde mora. Sem ranking para poder competir, ganhou um wild card - convite dos organizadores - para disputar a chave principal. Ela também participou da etapa de Campinas, onde avançou até as oitavas de final.
“Esses torneios motivam as meninas e a todos que amam o tênis. Todos nós estamos cansados de saber como é difícil a vida de tenista e como o tênis é caro. Estar sempre viajando também é duro, estamos na maioria das vezes longe de casa e sozinhas”, disse Teliana.
Itaú Unibanco - Comunicação Corporativa
(11) 5019-8880/5019-8881
2019 - DESENVOLVIDO PELA CONTEÚDO COMUNICAÇÃO
Celso Sacomandi: terapia
e competitividade aos 60
Veterano do tênis brasileiro se mantém ativo na modalidade graças a torneios profissionais para cadeirantes patrocinados pelo Itaú
Por Alexandre Cossenza
“Eu sentei na cadeira e fiquei louco. Fiquei louco (risos)! Depois de dez anos sem bater na bola, voltar a sentir o peso da bola na raquete… Nossa, fiquei doido! Passou um filme na minha cabeça.“
O relato é de Celso Sacomandi, um dos grandes tenistas juvenis da história do Brasil, lembrando a primeira vez que experimentou o tênis em cadeira de rodas. O veterano tem uma história peculiar no esporte e, felizmente, mantém o longo caso de amor com a modalidade competindo às vésperas de completar 60 anos graças a torneios profissionais para cadeirantes como os de Santos e São José dos Campos, ambos patrocinados pelo Itaú Unibanco.
O paulista nascido em Bauru foi o grande expoente do tênis na sua cidade e ainda hoje é o nome mais reconhecido na região. Sacomandi foi sete vezes campeão do Brasileirão, conquistou o Banana Bowl e foi vice em duas oportunidades no Orange Bowl, um dos torneios juvenis de mais prestígio no mundo. Esteve entre os melhores do planeta até os 18 anos, mas não teve tanto sucesso como profissional. Ainda assim, seguiu competindo e, depois, dando aulas no Bauru Tênis Clube. Seu sobrenome continuou sinônimo de excelência no interior paulista.
Até que, já perto dos 40 anos, começou a sentir uma fraqueza na pernas. Pensou que fosse pela falta de treino. Ou, talvez, “coisa da idade”. Não era. Sacomandi consultou vários médicos, e nenhum lhe dava certeza. Todos, porém, apontavam na direção de um problema neurológico. Celso chegou até a pensar estar sofrendo de ELA (esclerose lateral amiotrófica). Não era o caso. Foi só depois de cinco anos que um médico da USP de Ribeirão Preto deu um diagnóstico exato: adrenoleucodistrofia, uma doença metabólica e genética. Não havia casos anteriores na família. Sacomandi foi o primeiro.
Aos poucos, o tenista foi perdendo o controle das pernas. Primeiro, meio a contragosto, adotou muletas. Só mais tarde é que um professor de Bauru lhe apresentou ao tênis de cadeira de rodas. Foi quando a segunda carreira de Sacomandi começou. “Eu não sei o que eu ia fazer da minha vida se não tivesse isso. Sinceramente, hoje em dia eu vou ao clube e fico 3-4 horas lá. Fico muito tempo na cadeira. Para mim, é um remédio. É uma terapia.”
Mesmo com mais idade do que a maioria dos adversários e com a dificuldade adicional de lidar com uma doença degenerativa, que exige mais esforço a cada dia, o instinto competitivo renasceu em Sacomandi. Hoje, ele viaja para torneios profissionais e topa o desafio de encarar rivais 30-40 anos mais jovens. “Aquele estresse do jogo, aquela adrenalina… Quarenta iguais, vantagem, dar um segundo saque sentado no 4/4 com vantagem contra, sentado na cadeira… Era uma coisa nova, mas me fez bem! Aquilo me fortaleceu!”
No Wheelchair Brasil – ITF Tênis Internacional, em Santos (SP), Sacomandi enfrentou logo na primeira rodada o experiente Rafael Medeiros, de 28 anos, que representou o Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos e já foi top 25. A derrota não incomoda. Ele sabe o valor de cada dia, cada partida: “A minha doença não para. Eu não sei quanto tempo ainda vou conseguir fazer o que eu faço. A cada gripe, eu dou uma piorada e não volto ao que era. Estou correndo contra o tempo para aproveitar porque a minha doença vai piorar e não sei quanto tempo vou conseguir me movimentar.”
Os torneios de Santos e São José dos Campos fazem parte de uma ampla lista de eventos e ações patrocinados pelo Itaú no tênis. O banco investe em projetos como a academia Tennis Route, o Instituto Tênis, o Projeto Bola Dentro e o Circuito Feminino Future de Tênis, além do Miami Open, torneio Masters 1000 vencido por Roger Federer em 2019. E o apoio aos torneios de cadeira de rodas tem um diferencial, como explica o próprio Sacomandi.
“Os torneios de São José dos Campos e Santos foram os únicos torneios [da modalidade] em que não foi cobrada inscrição, que normalmente custa R$ 700-800. Se você olhar o pessoal que joga, a grande maioria é um pessoal que não tem dinheiro, todo mundo está batalhando. Eles veem aquilo como se fosse o futuro deles. Poder jogar sem pagar inscrição é essencial, então o patrocínio do Itaú é extremamente importante.”
Parceria na base para alimentar sonhos
e formar tenistas
Circuito Feminino Future, patrocinado pelo Itaú, permite que atletas pontuem no ranking mundial em torneios dentro do Brasil
Por Alexandre Cossenza
Nove anos atrás, o promotor de torneios Ricardo Camargo procurou Fernando Chacon, na época diretor de marketing do Itaú Unibanco, e lhe apresentou um levantamento com números que mostravam a disparidade entre o tênis masculino e o feminino no Brasil. Na época, a número 1 do Brasil era Maria Fernanda Alves, 530ª colocada no ranking mundial. No masculino, o número dez do país estava perto do 420º posto na lista da ATP. Camargo acreditava no potencial das atletas brasileiras e argumentava que a enorme diferença era causada pela ausência de torneios femininos no país. Faltava investimento. “É um trabalho a médio prazo porque não se faz tenista em pouco tempo”, diz Camargo.
Ali nasceu a relação entre o Itaú e o Instituto Esperança do Amanhã, que organiza o atual Circuito Feminino Future, patrocinado pelo banco e com etapas em Curitiba e Campinas. Junto com o Torneio Internacional de Tênis Feminino, em São Paulo, também patrocinado pelo Itaú, eles são os três únicos eventos que movimentam o tênis feminino profissional no país em 2019.
Torneios que fomentam o tênis ao alimentar sonhos de crianças que têm uma oportunidade de conhecer o esporte e, ao mesmo tempo, estabelecem uma plataforma para que jovens profissionais somem pontos no ranking sem sair do país e ganhem experiência contra adversárias estrangeiras.
“Quanto mais torneios temos, mais competitivas nos tornamos, o tênis feminino fica em evidência e isso, com certeza, pode atrair mais patrocinadores e o interesse das meninas mais novas. Tenho certeza que o número de tenistas brasileiras aumentaria caso tivéssemos mais torneios”, afirma Teliana Pereira, ex-número 43 do mundo e brasileira com melhores resultados nos últimos 25 anos.
Um ótimo exemplo de atleta beneficiada pelos torneios é o da paulista Beatriz Haddad Maia, atual número 1 do país. Ela começou a jogar eventos do Circuito Feminino Future com 14 anos e já esteve entre as 60 melhores do mundo.
“A ideia era proporcionar às brasileiras jogar dentro do país ao lado dos treinadores e dos familiares, sem gastar dinheiro. Acabou sendo um ciclo virtuoso porque uma jogadora acabou ajudando a outra. Na esteira da Bia, veio toda a geração com Laura Pigossi, Carolina Meligeni, Paula Gonçalves… Todas essas meninas que estavam na dúvida entre jogar tênis profissional e fazer universidade nos Estados Unidos acabaram se destacando no circuito”, conta Camargo.
Trata-se de um plano a longo prazo que se encaixou como uma luva na visão do Itaú sobre a base do esporte.
“A gente faz o trabalho de base e procura dar o que a gente tem melhor. O melhor é quando você combina o patrocínio trazendo a conversa e despertando o sentimento sobre a importância de uma boa gestão e fazer um trabalho estruturado na base para que o esporte possa ser mais inclusivo, no caso do tênis, e para que a gente possa ter atletas de alta performance no futuro. É uma pirâmide. Você tem uma camada importantíssima, que é de base, para que você consiga incluir bastante gente, e algumas pessoas vão chegar nessa ponta da pirâmide”, diz Eduardo Tracanella, diretor de marketing Institucional do Itaú.
De fato, sonhos foram alimentados, e a última década viu ótimos momentos do tênis feminino brasileiro. Teliana Pereira conquistou dois títulos de WTA e entrou no Top 50 em 2015; Paula Gonçalves alcançou as quartas de final do Rio Open em 2016; Bia Haddad Maia foi finalista do WTA de Seul em 2017; e em 2019 o time brasileiro com Haddad, Maia e Meligeni venceu o Zonal das Américas da Fed Cup.
Em 2019, o Circuito Feminino Future proporcionou mais um momento especial: a volta de Teliana Pereira ao tênis. A pernambucana, hoje com 30 anos, teve de se afastar do circuito mundial por um longo período devido a uma série de lesões. Sem jogar um evento oficial desde setembro de 2018, ela fez seu retorno em março, na etapa de Curitiba, cidade onde mora. Sem ranking para poder competir, ganhou um wild card - convite dos organizadores - para disputar a chave principal. Ela também participou da etapa de Campinas, onde avançou até as oitavas de final.
“Esses torneios motivam as meninas e a todos que amam o tênis. Todos nós estamos cansados de saber como é difícil a vida de tenista e como o tênis é caro. Estar sempre viajando também é duro, estamos na maioria das vezes longe de casa e sozinhas”, disse Teliana.
Itaú Unibanco - Comunicação Corporativa
(11) 5019-8880/5019-8881
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